Cofre
aberto
Temer sanciona reajuste salarial de
41% para Judiciário e de 12%
para MPF
20 de julho de 2016,
21h25
O
presidente interino Michel Temer sancionou
nesta quarta-feira (20/7), sem vetos,
projetos de lei que garantem reajustes
salariais de 41% para servidores do
Judiciário e de 12% para servidores
do Ministério Público
Federal. Os aumentos serão
pagos gradativamente em parcelas até
2019. O impacto do reajuste, já
no ano que vem, será de R$
5 bilhões.
Duas leis sancionadas por Temer serão
publicadas nesta quinta-feira.

Duas leis sancionadas por Temer
serão publicadas nesta quinta-feira.
As propostas foram
aprovadas no fim de junho pelo Senado,
e determinam reajuste dividido em
oito parcelas. As duas leis serão
publicadas na edição
dessa quinta-feira (21) do Diário
Oficial da União.
Além dos vencimentos,
a gratificação judiciária,
hoje correspondente a 90% do vencimento
básico, chegará gradualmente
a 140%, em janeiro de 2019. Os cargos
em comissão receberão
reajuste de até 25%, e técnicos
judiciários com nível
superior receberão adicional
de qualificação.
“Depois de muita
luta, os servidores obtiveram um merecido
reajuste, que, embora não contemple
todas as perdas do passado recente,
recompensa ao menos parcialmente o
denodo com que têm se dedicado
à instituição”,
afirmou o presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Ricardo Lewandowski.
Segundo o site do
STF, o presidente da corte se engajou
pessoalmente nas negociações,
por meio de reuniões com a
presidente Dilma Rousseff, com o presidente
em exercício, além dos
ministros das pastas de Fazenda e
Planejamento.
As entidades que representam
os servidores comemoraram o reajuste.
Para o Sindjus-DF, a sanção
dos projetos de leis na íntegra
é “mais um capítulo
importante da história de luta
da categoria”. “Embora
os projetos aprovados, e agora sancionados,
não sejam o reajuste pelo qual
a categoria vinha lutando há
anos, é fundamental reconhecer
que a conquista de hoje é um
importante avanço na batalha
para superar os quase dez anos de
perdas salariais”.
De acordo com a Federação
Nacional dos Trabalhadores do Judiciário
Federal e do Ministério Público
da União, o reajuste foi uma
“vitória do trabalho
conjunto de servidores e sindicatos”.
Com informações da Agência
Brasil e da Assessoria de Comunicação
do STF.
Revista Consultor
Jurídico, 20 de julho de 2016,
21h25